A terceira dose das vacinas e o “cala a boca” no negacionismo

Estudos em andamento dos laboratórios em que as vacinas usadas no Brasil indicam a real possibilidade de todos terem que tomar a terceira dose do imunizante. Isso tudo para garantir proteção às variantes da Covid-19 que estão sendo identificadas mundo afora.

Outra possibilidade é que o reforço dessa terceira dose venha com a aplicação de um imunizante diferente. Isso significa que a pessoa que foi vacinada as duas vezes anteriores pode tomar a terceira dose de outro laboratório.

Ou seja, quem tomou Coronavac, pode ser imunizado com Pfizer, e por aí vai.

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Também está em estudo o prologamento da segunda dose de todas essas vacinas usadas no Brasil já que alguns dados sugerem que a imunização aumente, diferente do que se acreditava antes. A realidade é que esse estudo tem agradado às autoridades de saúde, já que aumentando de 90 para 120 dias o prazo da segunda dose, ganham tempo em garantir a fabricação de mais vacinas.

O que está claro é que seis meses depois da primeira dose de vacina contra covid-19 aplicada no país, em 17 de janeiro, os benefícios da vacinação no combate à pandemia são claros, provocando um verdadeiro “cala a boca” em que desacredita na ciência.

Resultados das vacinas

São notórios os resultados da vacinação em todos os hospitais do país.

Em João Pessoa, tanto os hospitais públicos e particulares registram uma baixa crescente em atendimentos e internações.

Levantamento da Agência Brasil indica que nenhum estado brasileiro está com mais de 90% dos leitos de unidade de terapia intensiva do SUS ocupados. Isso significa que a ciência tinha razão.

A proteção conferida pelas vacinas já tinha sido observada quando o percentual de idosos em relação ao total de internados caiu após a vacinação dessa faixa etária.

O cenário atual confirma novamente que as vacinas produzem níveis elevados de proteção contra casos graves da doença, que já matou mais de 500 mil pessoas no país.

Mirar o futuro

Agora, vamos esperar os próximos estudos e mirar um futuro onde todos possam se livrar das máscaras, do isolamento social, e do negacionismo.

Isso sem esquecer de manter ainda todos os protocolos para proteger nossos próximos desse vírus que já matou milhões.

Sem falar que, a cada dia que passa, sofre mutações e mostra que ainda vai nos dar muita dor de cabeça.

Continuemos diligentes, atento a uma CPI que investiga pagamento de propina na aquisição de imunizantes, ou seja, isso pode até descambar na perda de mandato pelo atual presidente.

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