O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (Republicanos), elogiou a decisão do governador João Azevêdo (PSB) de indicar aliados para o diretório estadual do PDT. Galdino é um dos defensores de que o governador tenha o controle de uma legenda.
Em entrevista à rádio Correio FM, nesta terça-feira (31), ele disse que o movimento fortalece o projeto político de João Azevêdo e o torna independente do PSB, partido pelo qual foi eleito em 2018, mas do qual se desfiliou em 2019 após uma crise interna.
“A partir do PDT, ele (João) não é mais refém do PSB. A mensagem é muito clara: a partir de agora o governador tem um partido. Ele não vai aceitar intransigência e não vai aceitar que decidam sem passar por ele, porque agora tem um outro partido que é o PDT”, afirmou.
Galdino também minimizou a possibilidade de que a entrada de aliados do governador no PDT cause atritos com o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), que tinha a expectativa de que sua esposa, Lauremília Lucena (PP), assumisse o comando da sigla na Paraíba.
Segundo ele, Cícero já tem influência sobre dois partidos, o PP e o Avante, e não há motivo para conflito entre os dois gestores, que fazem parte da mesma base política.
“Cícero já tem o PP e o Avante, tá bom tamanho. Estão na mesma base política, não tem confronto nenhum não. Tá dois a dois (cada um com influência em dois partidos). O governador tem defendido o nome de Cícero com firmeza e convicção”, declarou.
A Executiva Nacional do PDT definiu pela manutenção de Marcos Ribeiro na presidência da legenda na Paraíba. Ainda foram nomeados três vices presidentes, sendo eles: o prefeito de Cuité, Charles Camaraense, Emília Correia Lima, atual diretora presidente da CEHAP e o advogado e candidato ao Senado pelo PDT em 2022, André Ribeiro. Ainda integram o diretório o secretário de Cultura do Estado Pedro Santos, Humberto Alexandre, Ronaldo Benício e Josineide Teotônio. Todos aliados do governador João Azevêdo.