O Brasil vive um dilema de conviver com pessoas que politizam tudo. Remédio, vacina, pandemia. Duvidar da ciência virou cavalo de batalha para o conservadorismo e a prova disso é a quantidade de gente que se nega a se vacinar por seguir fielmente a postura perigosa do presidente em não querer se imunizar.
Com estados como a Paraíba já anunciando que vão cobrar o passaporte da vacina para estudantes acima de 12 anos que voltarem às atividades presenciais no ano letivo de 2022, o Governo Federal de prontidão começa a nadar contra a maré da ciência e vai bater de frente com tal medida.
A prova disso é o veto do ministro da Educação, Milton Ribeiro, que publicou um parecer vetando a exigência do comprovante de vacinação em universidades e institutos federais.
O documento também estabelece que exigência só pode ocorrer perante a aprovação de uma lei federal específica sobre o assunto.
Mesmo com algumas universidades federais já tendo aprovado a exigência do passaporte da vacina, Bolsonaro e sua trupe desrespeita completamente as decisões baseadas na ciência e continua a fazer de tudo para piorar a situação da pandemia no Brasil.
Enquanto isso, anda de lancha, promove aglomeração e ignora até as tragédias que nos afligem como a enchente no interior baiano.
Ainda bem que nem todo mundo pensa como o presidente Bolsonaro e a prova disso é sua alta alta rejeição no Nordeste. Região onde os governantes têm acreditado na ciência e praticamente todos os estados registram um número menor de internações por Covid-19.
A crença nos nossos cientistas e estudos sobre o assunto só colaboram para nos livrar dessa situação o quanto antes.