Ser atleta no Brasil já é uma coisa demasiadamente difícil. São poucas modalidades que tá independência financeira. E ainda tem a questão do gênero. Porque o futebol pode até ser um esporte que pague bem os atletas (dependendo de onde você jogue). Mas se você for mulher, faz parte da mesma fatia que os demais esportes sem valorização por aqui.
Contudo, a essência desse texto é tratar sobre as lições de superação que o esporte paralímpico nos traz. E em especial analisar o que podemos aprender com a vitória do paraibano Petrúcio Ferreira, que se tornou bicampeção das paralimpíadas e nos deu uma lição de que manter firme nossos sonhos e transformá-los em objetivo.
Petrúcio Ferreira conquistou a medalha de Ouro na manhã desta sexta-feira (27) batendo recorde paralímpico e selando o bicampeonato. Natural do município de São José do Brejo da Cruz, no Sertão paraibano, é considerado o atleta paralímpico mais rápido do mundo.
Petrúcio agora conta com quatro medalhas paralímpica na carreira. Além dos dois títulos, em Tóquio e na Rio 2016, nos 100m, também tem duas pratas conquistadas nos Jogos no Brasil: prata nos 400m T47 e no revezamento 4x100m T42-47.
O paraibano representa o que de melhor tem no povo nordestino. A luta, o sonho fomentado e a superação de transcender a qualquer obstáculo e mostrar que é no afinco, na fé e no trabalho que a vida nos recompensa.