O menino de “Malhação” abandonou a pose meiga do tempo das páginas da “Capricho” e agora virou um machão.
Simula virilidade com arma em punho e cara de mau.
Empunha uma metralhadora com o prazer latente de quem segura um objeto fálico.
Sempre compartilhando esse momento de intimidade com outros coleguinhas, igualmente machos.
A demonstração de macheza desta espécime sempre me aparenta um orgasmo grupal.
O gozo através da ferocidade e como instrumento de auto-afirmação é sempre coletivo, compartilhado.
O bolsonarismo é um aglomerado de “machões”
Engrossa a voz para impor respeito.
Grita, esbraveja, desfila de arma na cintura para se fazer ouvido.
-Qualquer projeto para ser aprovado tem que passar pelo meu crivo.
Faz ameaças de processo a críticos.
Ensaia rebeldia e se recusa a se submeter às normas e leis.
-Minha família não pode ser obrigada a apresentar cartão de vacinação. Você sabe com quem está falando?
Marinho c… cool, digo Mário Frias, é a personificação da truculência do homem bolsonarista.
Uma masculinidade frágil indisfarçável que tenta se afirmar em torno da violência.
Uma braveza de “menino de vó”.
Como todo covarde grita bravatas escorado em proteção.
Escudado pelo cargo que ocupa e protegido pela tela de um computador.
Totalmente incapacitado para o cargo nobre que ocupa, se baseia em destruir.
-Enquanto eu for Secretário de Cultura, ela será resgatada desse seqüestro político/ideológico.
Usa a caneta para intimidar e cortar avanços.
-Oba, dinamitamos a Rouanet!!
É apenas mais um bolsonarista em ação.
Um medíocre ator, “galeguinho” descoberto em programa da Angélica, com ampla atuação no clássico teen Malhação, alçado ao posto de condutor das políticas culturais do Brasil.
Até pouco tempo apresentava um ordinário programa de viagens, hoje viaja às suas, nossas custas para Nova York.
Quase 40 mil reais dos cofres públicos para se encontrar com outro brabão, Renzo Gracie, um pittbul de rua com pedigree, travestido de lutador.
A justificativa do encontro foi um projeto audiovisual do Gracie, que, registre-se nunca filmou nada.
Um Secretário Especial de Cultura viaja até outro país, cruza o continente, para se encontrar com um miguxo de high society carioca na infância (sim, eles eram coleguinhas da praia no Rio), que não tem nenhum know how na pasta que ele representa.
Tem mais, dentre custos alegados, com classe executiva e diárias exorbitantes em hotéis, o menino cool teve ressarcido um teste de Covid no módico custo de mil e oitocentos reais.
Tudo para ver o amiguinho tão “brabo” quanto ele.
Renzo Gracie já foi preso por briga de bar nos EUA e não é a primeira vez que aparece envolvido em farra com dinheiro público do governo Bolsonaro.
O cidadão de DNA nobre no mundo das lutas esteve presente na farra de Dubai, quando acompanhou o próprio presidente Bolsonaro e comitiva, com direito a parada para assistir campeonato de jiu-jitsu no roteiro.
A mamata não acabou, ela agora, apenas faz cara feia, rosna, ladra e morde.
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Por Marcos Thomaz