Ele é uma luz do mundo cristão brasileiro por tomar posições firmes e abraçar oprimidos, minorias e combater todo o discurso de ódio promovido por Bolsonaro e sua trupe.
O padre Júlio Lancelotti não se cansa de combater a intolerância. Diariamente aparece nas redes sociais, seja em na sua própria conta ou em filmagens de dezenas de internautas. Ainda mais sempre fazendo a mesma coisa: o bem.
Coisas como o que muitos conservadores atuais enxergam como a praga da nação: procurar amenizar o sofrimento de moradores de rua.
Quem não se lembra da icônica cena do padre quebrando pedras colocadas embaixo de um viaduto paulista para evitar que pessoas dormissem no local?
Essas lições que o padre Júlio passa com iniciativas também se reproduzem em seus sermões e entrevistas. “Não estou aqui para chamar atenção. Já vivemos muitos conflitos e não podemos temer, e muito menos não tomar posição”.
E todo esse posicionamento do padre tem despertado a ira de Bolsonaro. Não é à toa que o presidente apenas processou (e perdeu). A ação de danos morais foi por um vídeo em que o religioso chama Bolsonaro de “homofóbico, pessoa violenta e que defende o extermínio dos gays, além de defender a submissão da mulher perante os homens”.
Em defesa do pensamento crítico
Padre Júlio Lancelotti não almeja o poder, apenas usa sua batina para defender o pensamento crítico e fazer o mundo entender que o respeito está acima de tudo.
Ele támbém fala muito da retórica dos bolsonaristas em desqualificar o interlocutor e discorda de quem não comunga com o pensamento conservador, mas age da mesma forma.
“Não podemos utilizar essa mesma retórica, tanto quanto nem podemos nos tornar reféns da retórica do ódio. Não se combate o mal com o mal”, resume.