No universo da dança, cada movimento conta uma história, e o documentário paraibano ‘Como Se Ninguém Estivesse Olhando’ captura essa essência de forma única e emocionante. Dirigido pela talentosa jornalista Gi Ismael e produzido pela Tuia Filmes, este curta documental está ganhando destaque em festivais de cinema tanto no Brasil quanto no exterior. Com uma abordagem sensível e plural, o filme explora a relação entre a dança, o espaço urbano e o protagonismo de vozes muitas vezes invisibilizadas.
A Dança como Ato de Resistência e Liberdade
Gravado na vibrante cidade de João Pessoa, o documentário mergulha na rotina de quatro personagens distintos: uma idosa, um carregador de malas, uma MC e uma dançarina profissional. Cada um deles encontra na dança uma forma de resistência, libertação e conexão com o cotidiano urbano. A diretora Gi Ismael explica: “Foi belíssimo observar e poder traduzir em imagens os sentimentos de cada um deles com aquele momento, onde a dança liberta, traz vida e emana plenitude”.
Reconhecimento Nacional e Internacional
O documentário faz parte do projeto Curta Banguê II e será exibido no Cine Banguê, em João Pessoa, nas quartas-feiras de julho. A sessão do dia 30 contará com um debate especial com a presença de Gi Ismael e outros realizadores de curtas paraibanos. Além disso, o filme já conquistou importantes reconhecimentos, como a seleção para o Muído Festival em Campina Grande e uma menção honrosa no Chicano Hollywood Film Festival em Los Angeles.
Outro marco significativo será sua exibição no Urban Film Festival em Miami, destacando o potencial internacional de obras brasileiras independentes com narrativas potentes e culturalmente enraizadas.
Ficha Técnica do Documentário
Elemento | Detalhes |
---|---|
Título | Como Se Ninguém Estivesse Olhando |
Duração | 13’13” |
Local | João Pessoa |
Ano | 2024 |
Gênero | Documentário |
Direção | Gi Ismael |
Produção Executiva | Tuia Filmes |
Direção de Fotografia | Gi Ismael, Jobson Andrade |
Câmera | Jobson Andrade |
Assistência de Câmera | Emílio Junior, Erlando Filho |
Direção de Produção | Dina Faria |
Produção | Wéllima Kelly Pereira |
Assistência de Produção | Diego Lima |
Montagem | Gi Ismael |
Som Direto | Juca Gonzaga |
Trilha Sonora | Matheus Pimenta |
Desenho de Som | Matheus Pimenta |
Still | Natália Di Lorenzo |
Design Gráfico | Ricardo Oliveira |
Assessoria de Imprensa | Lide Comunicação Digital |
Mídias Sociais | Luan Barbosa |
Agradecimentos | Atua Comunicação Criativa, Batalha do Coqueiral, Cláudia Aires, Instituto Energisa, Menestréis MCs, Os Fulano, Projeto Viva Usina |
Sinopse
‘Como Se Ninguém Estivesse Olhando’ percorre a vida urbana em busca do público “beira de palco” de um show, retratando pessoas que transformam ruas e salões em suas salas de casa. O documentário captura a entrega ao lazer e à música, unindo expressão corporal, diversão, desprendimento e sentimentos através das performances de personagens reais completamente imersas em suas desopressões.
Este documentário não é apenas sobre dança; é uma celebração da liberdade e da expressão em movimento, um testemunho de como os corpos ocupam espaços públicos e reivindicam visibilidade. Não perca a oportunidade de assistir e se emocionar com ‘Como Se Ninguém Estivesse Olhando’.