A Miriri Alimentos e Bioenergia e Gilvan Celso Cavalcanti de Morais Sobrinho, diretor-presidente da empresa, denunciados por práticas anticompetitivas e convite à cartelização no mercado de etanol, tiveram o caso arquivado pelo Conselho de Administração de Defesa Econômica (Cade). A informação foi noticiada pela coluna Painel S.A., da Folha de São Paulo.
A Superintendência-Geral do Cade havia recomendado a condenação da Miriri e do diretor em março deste ano.
Segundo o órgão, durante um evento do setor em setembro de 2021, o diretor da Miriri propôs que empresários da cadeia de produção e distribuição do combustível na Paraíba controlassem estrategicamente a oferta de produtos.
No entendimento da Superintendência-Geral, essa seria uma forma de alavancar o poder de atuação das empresas e “influenciar concorrentes a atuarem de forma convergente no setor”.
À época, a defesa da Miriri disse ao Cade que a fala de Gilvan foi feita em ambiente público, cujo teor não foi compreendido pelos presentes como um “convite à cartelização”. Disse também que a empresa possui baixa participação de mercado e que seria incapaz de alterar a composição do setor.