Ex-juiz da Paraíba é expulso de condomínio de luxo e aposentado após denúncias de corrupção e favoritismo

Antônio Eugênio Leite Ferreira Neto, ex-juiz da Paraíba, tem sido o centro das atenções após ser expulso de um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A expulsão ocorreu em meio a um contexto de graves acusações de corrupção que levaram à sua aposentadoria compulsória pelo Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) em outubro do ano passado.

O Caso de Corrupção

O ex-juiz foi alvo de um processo após denúncias do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB). Segundo as investigações, Antônio Eugênio teria articulado um esquema para ser o julgador de processos que não eram de sua competência, favorecendo amigos e familiares.

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Principais Acusações

AcusaçõesDescrição
Julgamento de Processos IrregularesO juiz atuou em casos onde tinha amizade com pessoas envolvidas nas investigações ou advogados.
Favorecimento a AmigosEle teria apresentado informações sobre investigações a amigos próximos.
Benefício a FamiliarO juiz deu uma sentença favorável a um tio em um caso onde não poderia atuar.

Durante o julgamento no TJPB, os membros da Corte enfatizaram que as ações de Antônio Eugênio não representam a verdadeira magistratura e a responsabilidade ética da Justiça paraibana. A decisão de aposentá-lo compulsoriamente foi confirmada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou que ele receberá valores proporcionais à remuneração que recebia enquanto atuava na Justiça.

Despejo do Condomínio de Luxo

Recentemente, Antônio Eugênio foi despejado de um apartamento que ocupava no condomínio Summer, na Barra da Tijuca. De acordo com informações do jornal ‘Extra’, o ex-juiz se apresentou armado e tentou resistir à ação de despejo, mas acabou deixando o imóvel.

Detalhes do Despejo

DetalhesInformações
Data do Despejo5 de março
Motivo da ExpulsãoMá conduta na convivência com os moradores, incluindo aparecer fantasiado de carnaval.
Medida Protetiva do CNJO juiz alegou estar protegido por uma Medida Protetiva do CNJ, mas o documento estava caduco.

O caso de Antônio Eugênio é um exemplo alarmante de como a corrupção pode infiltrar-se nas instituições judiciais. A expulsão do ex-juiz de um condomínio de luxo, somada às graves acusações de irregularidades em sua atuação, levanta questões sobre a ética e a responsabilidade no sistema judiciário. A sociedade aguarda desdobramentos e a aplicação da justiça neste caso.

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