O Governo Federal não se cansa de se superar cada vez mais. Não bastasse a péssima política no combate à pandemia, as denúncias de corrupção na aquisição de vacinas e a rachadinha dentro dos gabinetes do clã Bolsonaro, temos convivido com uma incompetente política econômica que tem cada vez mais colocado a população brasileiro em uma situação de vulnerabilidade nunca antes vivida.
Os aumentos dos alimentos tem chegado a níveis estratosféricos, sem falar da energia elétrica, gasolina, etanol e, principalmente, o gás de cozinha. Com o reajuste anunciado ontem, chegamos ao 15º aumento consecutivo, e o inacreditável 66% de acréscimo do seu preço, fazendo com que ultrapasse o valor de R$ 100 para quem queira adquirir um botijão.
O gás de cozinha já quase dobrou de valor desde 2019, com a mudança na política de reajustes da Petrobras. O valor médio do botijão de 13 kg é de R$ 88,91, segundo dados da última semana da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). O preço varia, dependendo da região do país, de R$ 64,99 a R$ 125,00.
A vida real passa longe das promessas consecutivas do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que no primeiro ano da Presidência de Jair Bolsonaro o preço do botijão cairia pela metade. O botijão de 13 kg, que custava 69 reais, subiu para 85 reais. Só em 2021, a alta foi de 20,34%, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Muitas pessoas estão encontrando no fogão à lenha a alternativa para superar a não condição financeira de adquirir um botijão de gás. Isso é o maior exemplo de que o presidente Bolsonaro e sua política de involução tem alcançado seus objetivos. Enquanto isso, ele faz suas aglomerações, seus churrascos regados a muita carne (item que vários brasileiros não têm condições de adquirir) e a ainda coloca no cartão corporativo para ser descontado do dinheiro do povo, que muito arduamente tenta sobreviver a este desgoverno que não cuida, não se importa e está pouco se lixando para os brasileiros.
Com o R7 e a Piauí