A partir desta quarta-feira (16), a Jurema Sagrada, uma religião afro-indígena, foi oficialmente reconhecida como Patrimônio Imaterial da Paraíba. A Lei 13.760/2025, que confere esse status, foi publicada no Diário Oficial do Estado, marcando um importante passo para a valorização e proteção dessa prática cultural e religiosa.
Reconhecimento e Valorização
A iniciativa de tornar a Jurema Sagrada um patrimônio imaterial é de autoria da deputada Cida Ramos (PT) e foi sancionada pelo governador João Azevêdo. Ao apresentar o projeto, Cida Ramos destacou a importância da Jurema Sagrada, especialmente difundida no Litoral Sul paraibano, nas cidades de Alhandra e Conde. A deputada enfatizou a necessidade de combater a intolerância religiosa e valorizar as expressões culturais que enriquecem a diversidade do Brasil.
Desafios e Importância Cultural
Apesar do reconhecimento legal, os praticantes da Jurema Sagrada ainda enfrentam desafios significativos, como o racismo e a intolerância religiosa. A deputada Cida Ramos ressaltou a importância de valorizar as manifestações culturais e religiosas que fazem parte da formação social do país, promovendo o respeito e a inclusão.
Resumo da Lei
Aspecto | Detalhes |
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Data de Publicação | 16 de julho de 2025 |
Lei | 13.760/2025 |
Autoria | Deputada Cida Ramos (PT) |
Sancionada por | Governador João Azevêdo |
Região de Difusão | Litoral Sul da Paraíba (Alhandra e Conde) |
Desafios | Intolerância religiosa e racismo |
O reconhecimento da Jurema Sagrada como Patrimônio Imaterial da Paraíba é um marco significativo na luta pela valorização das religiões afro-indígenas no Brasil. Este reconhecimento não apenas protege a prática cultural, mas também promove um diálogo necessário sobre respeito e diversidade religiosa.
Este blogpost busca não apenas informar sobre o reconhecimento da Jurema Sagrada, mas também destacar a importância de proteger e valorizar as práticas culturais e religiosas que compõem a rica tapeçaria social do Brasil.