O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) decidiu manter a prisão preventiva do influenciador digital Hytalo Santos e de seu marido, Israel Nata Vicente. A decisão foi tomada pela Câmara Criminal, que negou o pedido de habeas corpus, sustentando a gravidade das acusações de exploração sexual de menores e tráfico humano.
Contexto do Caso
Hytalo Santos e Israel Vicente foram presos em São Paulo no dia 15 de agosto e posteriormente transferidos para o Presídio do Róger, em João Pessoa, onde permanecem detidos preventivamente desde 28 de agosto. A defesa do casal recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas o pedido foi negado pelo ministro Rogério Schietti Cruz, reforçando a decisão do tribunal paraibano.
Decisão Judicial
O relator do caso, desembargador João Benedito da Silva, destacou que a decisão do STJ influenciou a manutenção da prisão preventiva. Ele argumentou que seria incoerente a Câmara Criminal adotar um entendimento diferente de uma corte superior.
Linha do Tempo do Caso
Data | Localização | Evento |
---|---|---|
15 de agosto | São Paulo | Prisão de Hytalo Santos e marido |
28 de agosto | João Pessoa | Transferência para o Presídio do Róger |
23 de setembro | João Pessoa | Negação do habeas corpus |
Reações e Controvérsias
A defesa criticou o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) por não ter interrogado o casal antes da prisão. Além disso, argumentou que a denúncia se baseia em matérias jornalísticas em vez de provas concretas. Este ponto levanta questões sobre a solidez das evidências apresentadas e a condução do processo judicial.
Implicações e Próximos Passos
A decisão de manter a prisão preventiva destaca a seriedade com que o sistema judicial paraibano está tratando o caso. Com a negativa do habeas corpus, o foco agora se volta para o julgamento das acusações, que incluem exploração sexual de menores e tráfico humano, crimes que carregam penalidades severas.
Considerações Finais
Este caso ressalta a complexidade das investigações envolvendo crimes cibernéticos e exploração de vulneráveis, sublinhando a importância de uma abordagem judicial rigorosa e baseada em provas sólidas.