Justiça Eleitoral condena Pablo Marçal a 8 anos de inelegibilidade

O influenciador digital e ex-candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal, enfrenta uma reviravolta em sua carreira política. Ele foi condenado a oito anos de inelegibilidade por abuso de poder político, econômico, uso indevido de meios de comunicação social e captação ilícita de recursos. A decisão, proferida pela Justiça Eleitoral de São Paulo, foi publicada na última sexta-feira, 21 de outubro, e Marçal já anunciou que pretende recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

O que Aconteceu?

A sentença foi emitida pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, que destacou a clara participação de Marçal em ações ilegais durante sua candidatura. O juiz afirmou que “não há dúvidas de sua decisiva atuação em razão do engajamento direto e pessoal por condutas ilícitas praticadas em benefício de sua candidatura”.

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De acordo com a decisão, Marçal teria oferecido apoio público em suas redes sociais em troca de dinheiro, prometendo enviar vídeos de apoio a candidatos que contribuíssem financeiramente para sua campanha. O juiz mencionou que ele ofereceu apoio político por meio de vídeos para impulsionar campanhas de candidatos a vereador (excluindo aqueles de partidos de esquerda) em troca de doações de R$ 5.000,00.

A Reação de Pablo Marçal

A ação de investigação foi movida por Guilherme Boulos, ex-candidato a prefeito de São Paulo pela Coligação Amor por São Paulo. Em resposta à condenação, a assessoria de Marçal ainda não se manifestou oficialmente. No entanto, o influenciador declarou que está em paz e negou ter feito vídeos em troca de apoio financeiro. “Gravei milhares de vídeos de apoio político para candidatos a prefeito e vereadores em todo o país e estou em paz por não ter feito nenhum vídeo em troca de apoio financeiro”, afirmou Marçal, ressaltando que confia na Justiça e acredita que tudo será esclarecido durante o processo de recurso.

O Impacto da Decisão

A condenação de Pablo Marçal levanta questões importantes sobre a ética nas campanhas eleitorais e o uso das redes sociais como ferramenta de engajamento político. A decisão pode ter repercussões significativas não apenas para Marçal, mas também para outros influenciadores e candidatos que utilizam plataformas digitais para promover suas campanhas.

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