Justiça paraibana libera policiais militares envolvidos na chacina do Conde

A Justiça da Paraíba tomou uma decisão crucial ao liberar cinco policiais militares investigados por envolvimento na chacina de Conde, um caso que chocou a região. A juíza Higyna Josita Simões de Almeida decidiu retirar a exigência de tornozeleira eletrônica, substituindo-a por medidas cautelares rigorosas, alegando que os réus não representam risco de fuga.

Medidas Cautelares Impostas

Os policiais, agora liberados, devem cumprir uma série de medidas cautelares que visam garantir o acompanhamento do processo e a segurança da comunidade. Entre as restrições, estão o comparecimento mensal à Justiça, a proibição de contato com outros envolvidos no caso, e o afastamento de atividades operacionais.

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Detalhes das Medidas Cautelares

Medida Descrição
Comparecimento Mensal Obrigação de se apresentar à Justiça mensalmente
Proibição de Contato Não se comunicar com outros envolvidos no processo
Restrição de Saída Não deixar João Pessoa sem autorização judicial
Afastamento Operacional Suspensão de atividades operacionais
Recolhimento Domiciliar Permanecer em casa durante a noite
Atualização de Dados Manter endereço e telefone atualizados no processo

Contexto da Chacina do Conde

A chacina ocorreu em fevereiro deste ano na Ponte do Arco, em Conde, resultando na morte de cinco pessoas, incluindo três adolescentes. A operação Arcus Pontis, que investiga o caso, já cumpriu vários mandados judiciais, incluindo prisões temporárias e buscas.

Repercussão e Continuidade das Investigações

A decisão de liberar os policiais gerou discussões sobre a eficácia das medidas cautelares e a busca por justiça para as vítimas. A operação Arcus Pontis continua em andamento, com a expectativa de novos desdobramentos à medida que mais evidências sejam analisadas.

 

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