Desde que os ânimos começaram a se exaltar em extremos políticos, lá em meados de 2018, quando começou o processo eleitoral, que temos acompanhado um monte de opiniões bem diversas a tudo aquilo que estávamos acostumados.
Apoiar Bolsonaro era algo que todos aqueles em plena consciência achava piada, um verdadeiro absurso. Deputado por vários mandatos, o atual presidente era chacota de programas homorísticos. Sempre passou nos noticiários mais pelas declarações absurdas defendendo a população a se armar e atacando negros, índios e a comunidade LGBT do que propriamente por um projeto interessante.
E nesta terça-feira chamou bastante atenção o discurso do presidente durante Assembleia Geral da ONU. Pautado em uma avalanche de mentiras. Bolsonaro não poupou invencionices e um leque de informações inverídicas e desencontradas para atingir em cheio sua legião de seguidores.
Nas redes sociais, contudo, muita gente vibrou com o discurso, enfatizando que “o mito” foi aplaudido pelos chefes de estado de todo o mundo.
O povo tá vendo
Por outro lado, várias informações ditas por Bolsonaro começaram rapidamente a repercutir. Conforme acompanhamos, 800 dólares de auxílio emergencial e toda sua crença e esforço para combater a pandemia e levar a vacina para o braço dos brasileiros. Isso tudo repercutiu e muito. Ainda mais chegando a ficar nos assuntos mais comentados do Twitter.
Neste sentido, o mais irônico é que, ao invés de ponderar sobre as inverdades ditas pelo presidente, seus seguidores preferem tampar os olhos e viver esse voo cego.
E o pior: agir da maneira mais previsível que o Bolsonarismo construiu no Brasil. Com mentiras, ataques e agressões. Não existem argumentos. Nem teses. Nem justificativas. Basta apenas atacar o ex-presidente Lula. Ou o comunismo. Até Paulo Freire tem sofrido ataques, assim como tudo o que atingir em cheio a maré de fake news que eles mesmos produzem, reproduzem e espalham. Seja como for.