Ministro paraibano do TCU pede vista e põe em xeque plano de Bolsonaro privatizar a Eletrobras

O Tribunal de Contas da União (TCU) adiou o julgamento da privatização da Eletrobras. Nesta quarta-feira, 20, o ministro Vital do Rêgo Filho pediu vista e um período de 60 dias para retomar a análise, mas a presidente do TCU, ministra Ana Arraes, concedeu 20 dias.

O pedido de vista se deu logo após o voto do relator, o ministro Aroldo Cedraz, favorável à privatização. Mas solicitou que o Ministério de Minas e Energia divulgue estudos sobre os possíveis impactos econômicos e financeiros do processo de desestatização.

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Dessa forma, os planos do governo de acelerar a venda da estatal, proposta pelo Executivo e aprovada no ano passado pelo Congresso Nacional não deve mais acontecer em 2022. O cronograma previa que a oferta de ações da empresa seria iniciada no dia 27 de abril e concluída em 13 de maio. Assim, o Executivo levantaria os recursos da negociação nas semanas seguintes.

Caso o processo não seja concluído neste ano, ficará a depender do processo eleitoral no segundo semestre. Líder nas pesquisas de intenção de voto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se disse contrário à desestatização.

Do A Tarde

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