MPPB pede R$ 3 milhões da Uber por racismo religioso praticado por motoristas

A ação também requer que a empresa seja obrigada a promover treinamentos sobre discriminação para seus motoristas

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) ingressou com uma ação civil pública contra a Uber Brasil nesta quarta-feira (4), solicitando o pagamento de R$ 3 milhões por danos morais coletivos devido a casos de racismo religioso envolvendo motoristas cadastrados na plataforma.

A ação também requer que a empresa seja obrigada a promover treinamentos sobre discriminação para seus motoristas.

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A investigação teve início após um episódio ocorrido em março deste ano, quando um motorista se recusou a transportar uma usuária que seguia para um terreiro de Candomblé. Mensagens enviadas pelo condutor continham teor discriminatório, segundo o MPPB.

Posição da Uber

Em nota, a Uber declarou não tolerar qualquer forma de discriminação. A empresa informou que incentiva denúncias de casos semelhantes por meio do aplicativo ou diretamente às autoridades competentes e se colocou à disposição para colaborar com as investigações.

O Ministério Público reforça que a ação busca tanto reparação pelos danos causados quanto a implementação de medidas preventivas. O caso está em análise na Justiça.

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