Mulheres assentadas comercializam produtos no Salão do Artesanato Paraibano

Evento é aberto ao público até dia 2 de fevereiro
Mulheres assentadas comercializam produtos no Salão do Artesanato Paraibano. Foto: Divulgação

Agricultoras do assentamento Tiradentes, localizado no município de Mari, na região da Zona da Mata na Paraíba, estão expondo e comercializando suas produções no 39º Salão do Artesanato Paraibano. O evento foi aberto em 10 de janeiro e funcionará até 2 de fevereiro na orla marítima de João Pessoa.

As peças de artesanato criadas pelas quatro assentadas vinculadas à Cooperativa de Produção Agropecuária do Assentamento Tiradentes (Cooperat) estão dispostas no estande da Economia Solidária, associado à Secretaria Executiva de Segurança Alimentar e Economia Solidária (Sesaes) da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano da Paraíba (SEDH).

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Uma das agricultoras-artesãs é Sueli Soares de Lima, que concilia a produção artesanal com o cultivo nas lavouras de milho, mandioca, feijão e batata-doce, além do manejo de fruteiras, no lote do assentamento onde mora com o marido e um filho. Suas peças utilizam feltro, tecidos e materiais reciclados, como quengas (vasilhas) de coco e embalagens plásticas de produtos de beleza. Das mãos dela nascem bonecas, batedores de porta, porta papel higiênico e outros itens decorativos que custam entre R$ 50 e R$ 85.

Sueli começou a trabalhar com peças artesanais há cerca de 30 anos. Atualmente, dá aulas de artesanato para outras mulheres do assentamento Tiradentes duas vezes por semana. “Amei demais o espaço, que está cheio de cultura. Uma feira assim é uma forma de valorizar nosso trabalho”, afirmou.

Outras três agricultoras do assentamento Tiradentes, distante cerca de 65 quilômetros da capital paraibana, estão expondo seus produtos no estande da Economia Solidária: Rosinete do Nascimento Sousa, com produção de mel; e Maria das Dores de Almeida Meirelles e Luciene Pedro da Silva, com peças em crochê.

Para a coordenadora da Central de Beneficiamento e Comercialização da Agricultura Familiar e Economia Solidária (CBCafes) do município de Sapé, que também atende os agricultores familiares de Mari, Kallidyany Nunes Barreto, o Salão é “uma vitrine para o mundo”. “Não se trata apenas da comercialização e da geração de renda. O evento é uma oportunidade de divulgar o trabalho de artesanato produzido pelas agricultoras assentadas”, disse.

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