De cada quatro atletas brasileiros que vão representar o país nas Olimpíadas de Tóquio, um se negou a tomar vacina.
Os números revelados pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) representa que só 75% se vacinaram.
E essa postura reflete o governo negacionista em que vivemos. E pra piorar a situação é encarada pelo próprio COB como uma decisão pessoal.
Será que é mesmo uma decisão pessoal não ser imunizado e colocar a própria vida e a dos colegas em risco?
A organização dos jogos olímpicos não impôs obrigatoriedade de imunização para os atletas. O governo japonês não exige imunização para entrar no país, o que é uma mão na roda pra bolsonarista negacionista de plantão.
E foi exatamente o que ocorreu.
Apesar de não revelar nomes, somente 75% dos atletas brasileiros inscritos nos jogos receberam vacinas contra a Covid-19.
Jorge Bichara, diretor de Esporte do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) destaca que “como o COI definiu que não era obrigatória, não foi também apresentada como obrigatória para os atletas. Tivemos atletas que optaram por não se vacinar, mas vamos preservar os nomes porque é uma questão de ordem pessoal. Temos nossas convicções, entendemos como muito importante, mas respeitamos as posições de cada um. Vamos cobrar de todos e mais desses atletas os respeitos às condições de seguranças suas e de todo o grupo do qual estão fazendo parte”.
Vergonha
O que já sabemos depois de 16 meses de pandemia é quem se negou a tomar vacina também não defende protocolos sanitários, isolamento social ou mesmo espírito coletivo.
Ou seja: quem nega a pandemia, nega a representativade ao país, o amor ao esporte e até mesmo o espírito olímpico.