A Intervalor, uma das principais empresas de serviços financeiros do país, realizou uma pesquisa com 383 consumidores em situação de inadimplência, detentores de cartão Private Label, sobre o seu desejo de realização com o 13º salário. 75% afirmaram ser o principal responsável financeiro pelas despesas de seu núcleo familiar, 45% confirmaram que receberão as duas parcelas do 13º, destes, 85% por terem emprego formal, com registro em carteira, enquanto os 15% restantes, por serem aposentados ou pensionistas do INSS. 55% dos entrevistados não terão direito ao benefício, destes, 63% deles se declararam autônomos, trabalhadores do mercado informal ou proprietários de pequenos negócios, enquanto 37% não terão direito por estarem desempregados.
“O 13º salário sempre foi uma importante injeção de recursos na economia. Parte desse valor, historicamente, é utilizada para negociação de dívidas e compras no varejo para as festas de final de ano. O percentual de entrevistados que receberão o benefício é inferior a 50% e esse número deixa evidente a crise pela qual o Brasil está passando. Realizamos a pesquisa com detentores de cartão de crédito Private Label – oferecido por uma rede varejista ou empresa que só pode ser utilizado nos estabelecimentos daquela marca -, pois este pagamento continua sendo um dos grandes vilões das contas dos brasileiros”, explica Felipe Santos, diretor de operações da Intervalor.
A parcela de entrevistados que receberá o 13º já tem destino certo para esse valor extra no final do ano: 77% pretendem utilizar esse recurso para pagar dívidas, 11% afirmaram que vai guardar o dinheiro para possíveis emergências, 7% investirão o dinheiro, 4% farão compras de Natal e apenas 1% utilizará o valor para viajar.
35% dos entrevistados utilizarão o 13º para pagamento de cartão de crédito / loja, 23% contas de consumo que estão em atraso, 18% outros tipos de dívida, 7% empréstimos bancários, 6% financiamento de veículos, 5% aluguel, 3% pagar empréstimo feito com amigos ou parentes e 3% mensalidades escolares / universidade em atraso.
“Vimos através dessa pesquisa que somente 18% dos inadimplentes utilizarão o valor recebido para uma possível emergência e investimento, isso quer dizer que 82% vão usar o 13º para quitar algo, comprar presentes de final de ano ou viajar, sendo que os dois últimos representam apenas 5%. Isso quer dizer que o próximo ano deve ser ainda muito pesado para todos os que estão devendo”, finaliza Santos.
A companhia lançou este ano o Recalibra, uma solução para negociação de dívidas sob medida, que tem um olhar para o consumidor de forma individualizada, a plataforma recomenda, como um concierge, a melhor opção de pagamento de acordo com seu perfil, momento de vida e necessidades.