Ele recentemente foi companheiro de time de uma jogador gay assumido que fez sucesso em todo o Brasil pela sua postura de quebrar estereótipos hetero normativos em plena Olimpíadas. Contudo, parece que não aprendeu nada e nos últimos dias tem dado um show de homofobia.
A atitude da diretoria do Minas Tênis Clube e dos seus patrocinadores em afastar o atleta do elenco da sua equipe também é digna de aplauso, já que a inércia para retrucar este tipo de calhordice sempre foi uma constante no meio esportivo.
Também vale lembrar da torcida, que pressionou os patrocinadores Fiat e Gerdau a cobrarem uma postura rígida do Minas contra Maurício Souza. Lamentável é parte do elenco defendendo o atleta, assinando embaixo a homofobia e o crime cometido.
A discussão interna no Minas é se a postagem de Maurício criticando o fato de o atual Superman nos quadrinhos ter se assumido bissexual fere a legislação contra homofobia ou se encaixa no direito à liberdade de expressão. Desde o post, em 12 de outubro, a diretoria do clube tem conversado sobre o assunto e o entendimento era que, por mais que o post fosse reprovável, não configurava crime.
Esse tipo de opinião não agrega em nada, expõe a homofobia e é crime sim.
Figuras públicas como o jogador de vôlei Maurício Souza só servem para nos lembrar que nunca é tarde para enquadrar um homofóbico e lembrar que este tipo de atitude é crime no Brasil. Merece ser denunciado, exposto, judicializado e punido. Só assim esse tipo de gente aprende a respeitar.