O prefeito em exercício, Leo Bezerra, anunciou que João Pessoa continua com a faixa exclusiva para ônibus nos corredores viários de João Pessoa. Essa escolha é crucial para a mobilidade urbana da cidade e promete impacta diretamente a rotina dos pessoenses.
A definição teve como base um relatório técnico da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob-JP). A princípio, o documento avaliou os impactos do uso da faixa exclusiva por veículos particulares durante a paralisação da frota. Isso ocorreu durante o movimento grevista. A análise entendeu que essa mudança afeta o tráfego e a eficiência do transporte público na capital paraibana.
A decisão foi fundamentada em dados técnicos. “Os estudos técnicos realizados pela Semob-JP no período da greve dos motoristas de transporte até a última sexta apontaram para uma flexibilização da faixa exclusiva dos ônibus durante os horários de picos e aos sábados e domingos. Entretanto, seguindo uma determinação do prefeito Leo Bezerra, retornaremos com a faixa”, afirmou o superintendente Marcílio HBE.
Quais os benefícios de uma faixa exclusiva para ônibus?
A princípio, as faixas exclusivas para ônibus é uma estratégia cada vez mais adotada em grandes cidades para melhorar a mobilidade urbana. Assim essa solução traz uma série de vantagens não apenas para os usuários do transporte público, mas também para o trânsito como um todo e para o meio ambiente. Abaixo, listamos os principais benefícios dessa iniciativa:
1. Agilidade no transporte público
- Redução do tempo de viagem: Com uma faixa exclusiva, os ônibus não ficam presos no trânsito, o que diminui significativamente o tempo de deslocamento.
- Pontualidade: Menos congestionamentos significam que os ônibus conseguem cumprir os horários com mais precisão, aumentando a confiança dos passageiros no sistema.
2. Melhoria na qualidade do serviço
- Mais conforto: Com menos paradas e arrancadas bruscas devido ao trânsito, a viagem se torna mais confortável para os passageiros.
- Aumento da frequência: Ônibus mais rápidos podem fazer mais viagens no mesmo período, aumentando a oferta de transporte.
3. Redução do trânsito geral
- Menos veículos nas vias: Ao tornar o transporte público mais eficiente, mais pessoas podem optar por deixar o carro em casa, reduzindo o número de veículos particulares nas ruas.
- Fluxo mais organizado: A faixa exclusiva ajuda a organizar o trânsito, separando os veículos por tipo e destino.
4. Benefícios ambientais
- Menos emissões de poluentes: Com menos carros nas ruas e ônibus circulando de forma mais eficiente, há uma redução na emissão de gases poluentes.
- Menos consumo de combustível: Ônibus parados no trânsito consomem mais combustível. A faixa exclusiva ajuda a reduzir esse desperdício.
5. Incentivo ao uso do transporte público
- Atração de novos usuários: Um sistema de transporte rápido e confiável incentiva mais pessoas a deixarem seus carros e adotarem o transporte coletivo.
- Redução de custos para os usuários: Com menos tempo gasto no trânsito, os passageiros podem economizar com combustível e estacionamento.
6. Segurança no trânsito
- Menos acidentes: A separação entre ônibus e outros veículos reduz o risco de colisões e acidentes.
- Prioridade para pedestres: Em muitos casos, as faixas exclusivas são acompanhadas de melhorias na sinalização e infraestrutura para pedestres.
7. Economia para o poder público
- Redução de custos operacionais: Ônibus que circulam mais rápido e com menos paradas têm menor desgaste e menor consumo de combustível, reduzindo os custos de manutenção e operação.
- Menos investimentos em infraestrutura: Ao melhorar a eficiência do transporte público, a necessidade de expandir vias ou construir novos corredores pode ser reduzida.
8. Desenvolvimento urbano
- Valorização de áreas periféricas: Com um transporte público mais eficiente, áreas mais afastadas podem se tornar mais atrativas para moradia e negócios.
- Integração de modais: Faixas exclusivas podem ser integradas a outros sistemas de transporte, como metrôs e bicicletas, criando uma rede de mobilidade mais eficiente.
