Raissa Lacerda acusa presidente da Câmara durante sessão

Raissa Lacerda acusa presidente da Câmara de envolvimento em caso de aliciamento de eleitores. Vereadora afirmou ser inocente.
Foto: Reprodução/Instagram

A vereadora Raissa Lacerda (PSB) se defendeu das acusações de aliciamento de eleitores durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de João Pessoa, na última terça-feira (15). Em pronunciamento, Raissa afirmou inocência e acusou o presidente da Casa, Dinho Dowsley (PSD), de ter vínculos com pessoas envolvidas no caso.

Durante a fala, a vereadora ressaltou que alguns assessores presos na mesma operação que ela são ligados a outro vereador, referindo-se diretamente a Dinho. “Eu quero dizer aos meus colegas que sou inocente e que passei por um calvário. O mais chocante para mim foi ser detida junto com três assessores do presidente da Casa”, declarou Raissa.

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Ela mencionou nomes de pessoas que teriam ligações com Dinho, como Josivaldo, conselheiro tutelar do bairro São José, e outros indivíduos, afirmando que todos eles são apoiadores do presidente da Câmara. “Eu fui presa com pessoas que não têm ligação comigo, mas sim com o vereador Dinho. Isso não sou eu que digo, é a Polícia Federal. Quem apareceu no Fantástico foi Dinho, não Raissa“, afirmou a vereadora.

Raissa também levantou questionamentos sobre os motivos que a levaram à prisão. “O que está por trás disso? Por que não queriam que eu fosse candidata? A quem interessa me afastar do pleito?“, indagou.

Ao final do tempo de fala, o microfone da vereadora foi cortado. Ela havia planejado apresentar um discurso mais extenso no grande expediente, mas a sessão foi encerrada antes que ela pudesse retomar a palavra.

Em resposta, o presidente da Câmara, Dinho Dowsley, rebateu as acusações e afirmou que Raissa não deveria se pronunciar sobre o caso em plenário devido a restrições judiciais. “Agora que você falou, vai ter que provar tudo o que disse”, respondeu Dinho. Ele também afirmou que a vereadora deverá comprovar as acusações de que os envolvidos na Operação Território são seus assessores.

Após um breve tumulto no plenário, com gritos de protesto por parte de Raissa Lacerda, a situação foi controlada por Dinho e a sessão prosseguiu normalmente.

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