A executiva brasileira Lidiane Jones renunciará ao cargo de CEO do aplicativo de namoro Bumble, informou a empresa nesta sexta-feira (17). Jones, que assumiu a liderança da plataforma concorrente do Tinder em janeiro de 2023, permanecerá na função até março. A decisão marca uma mudança significativa na gestão da empresa, que busca um novo rumo para o futuro.
“À equipe do Bumble, agradeço pela criatividade, dedicação e paixão. Vocês me inspiraram diariamente e, quando me afastar em março, levarei comigo o imenso orgulho do que construímos juntos”, declarou Jones em comunicado.
O Bumble se diferencia no mercado de aplicativos de relacionamento por se apresentar como um espaço online que empodera mulheres. Sua mecânica permite a criação de perfis com interesses e a definição de parâmetros para as sugestões de matches, similar a outros aplicativos do gênero.
Antes de Lidiane Jones, a plataforma era liderada por sua fundadora, Whitney Wolf Herd, que chegou a ser reconhecida como a bilionária mais jovem do mundo. Jones enfatizou em sua mensagem que o Bumble “continuará a prosperar sob a liderança de Whitney”.
“Quando entrei no Bumble, meu objetivo era construir uma base para um crescimento renovado e sustentável – e foi isso que fizemos. Fortalecemos o negócio, posicionamos a empresa para um futuro promissor e preparamos o terreno para os próximos passos. Esta jornada foi extraordinária”, afirmou a executiva.
Com um currículo de peso, que inclui passagens por gigantes da tecnologia como Microsoft, Apple, Salesforce e Slack, Lidiane Jones desembarcou no Bumble com a missão de impulsionar o aplicativo. Em entrevista concedida na época de sua chegada, ela compartilhou detalhes sobre sua trajetória, que a levou do Brasil aos Estados Unidos, e seus planos para o aplicativo. A saída de Jones abre um novo capítulo para o Bumble, que terá o desafio de manter o crescimento e a relevância no competitivo mercado de aplicativos de relacionamento.