Falta de ar, palpitação e cansaço. Detecção de alguns eventos adversos em pessoas que tomaram vacina de RNA mensageiro, como a vacina da Pfizer. Essas foram algumas das informações reveladas por uma nota da Anvisa no dia de hoje e que orientou a fabricante a colocar na bula que as pessoas que vão tomar a vacina fiquem cientes disso.
Diante dessa novidade, o professor e pesquisador Leonardo Costa fez uma análise nesta terça-feira (13) sobre as mudanças e destacou que para uma droga ir para uma agência reguladora tem que ter evidência que é seguro e que tem benefício.
“Toda droga tem algum risco e nenhuma droga te dá só benefício. O que tem de olhar é a relação de um pelo outro. A quantidade de benefício que te dá dividido pelo risco que ela te dá”, disse.
Exemplo de vacina
E continuou: a vacina de febre amarela, por exemplo, a cada 400 mil pessoas vacinadas 1 morre. E se eu não me vacinar e pegar febre amarela, minha chance de morrer é de 50%. Então eu vou trocar uma relação de 1 para 400.000 por uma relação de 1 pra 2? Claro que não”!
Casos sinistros
Para o pesquisador, vai aparecer casos sinistros, mas deve-se levar em conta que quanto mais segura é a droga, menos eficaz ela é. E concluiu: “se tiver qualquer sintoma relatado pela Anvisa, procure o médico imediatamente porque tem tratamento”.