A morte trágica de Juliana Marins, publicitária brasileira que sofreu um acidente fatal enquanto fazia trilha no vulcão Monte Rinjani, na Indonésia, continua a levantar questões e a mobilizar esforços para esclarecer as circunstâncias de sua morte. O velório de Juliana será realizado nesta sexta-feira, 4 de julho, no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói (RJ), com cerimônia aberta ao público das 10h às 12h, seguida por um momento reservado para familiares e amigos das 12h30 às 15h.
Nova Autópsia e Busca por Esclarecimentos
Após a repatriação do corpo, uma nova autópsia foi realizada no Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto, no Rio de Janeiro, a pedido da Defensoria Pública da União (DPU) e autorizada pela Justiça Federal. O exame, conduzido por peritos da Polícia Civil e acompanhado por um legista federal e representantes da família, busca preencher lacunas deixadas pela autópsia inicial realizada na Indonésia.
A defensora pública federal Taísa Bittencourt Leal Queiroz destacou a necessidade de confirmação da data e hora da morte para investigar possíveis omissões no socorro prestado pelas autoridades indonésias. A família de Juliana, insatisfeita com a divulgação do laudo inicial, continua a buscar respostas sobre a eficácia do resgate e a qualidade dos procedimentos realizados.
Cronologia dos Eventos
Data | Evento |
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26 de junho | Primeira autópsia realizada em Bali, Indonésia |
2 de julho | Nova autópsia conduzida no Rio de Janeiro |
4 de julho | Velório de Juliana Marins em Niterói, RJ |
Até 11 de julho | Espera-se um laudo preliminar da nova autópsia |
Questões em Aberto e Investigações
A primeira autópsia indicou que Juliana sofreu múltiplas fraturas e poderia ter sobrevivido por até 20 minutos após o impacto, mas não especificou o momento exato do acidente. A família questiona a possibilidade de falhas no resgate e se Juliana poderia ter sobrevivido com assistência mais rápida.
A DPU solicitou que a Polícia Federal abra um inquérito para investigar o caso, focando em possíveis falhas no socorro. Para a família, é crucial entender se a intervenção mais ágil poderia ter mudado o desfecho trágico.
O caso de Juliana Marins continua a ressoar, lembrando-nos da importância de garantir a segurança e a eficácia dos serviços de resgate em locais turísticos. A busca por respostas e justiça permanece, com a esperança de que as investigações tragam o devido esclarecimento para a família e amigos.