A Justiça da Itália aguarda a Polícia Federal (PF) localizar Robinho no Brasil para continuar os trâmites que envolvem o pedido de prisão do jogador, condenado em última instância por estupro. O Ministério Público de Milão emitiu pedido de prisão internacional e espera extradição, embora a constituição brasileira vede a extradição de brasileiros natos.
Sem a possibilidade da extradição, a Justiça da Itália aguarda a localização do brasileiro para que o pedido de prisão seja feito com o cumprimento da pena no Brasil.
O advogado da vítima de estupro, Jacopo Gnocchi, acredita que a demora em localizar Robinho seja um problema burocrático e diz confiar nas autoridades brasileiras. Segundo reportagem do portal UOL, porém, o jogador segue sua vida normal entre Santos e Guarujá, morando em imóveis dos quais é proprietário.
Em janeiro, a Corte de Cassação de Roma, última instância da justiça italiana, rejeitou o recurso apresentado por Robinho e Ricardo Falco, amigo do jogador, no caso que respondiam por violência sexual de grupo cometida contra uma mulher numa boate de Milão, em 2013. Com o esgotamento dos recursos, os dois foram condenados a nove anos de prisão em sentença definitiva e com execução imediata.
O crime ocorreu quando o atleta defendia as cores do Milan, na cidade de Milão. De acordo com o processo, Robinho, Falco e outros quatro amigos estupraram uma mulher albanesa de 23 anos na boate Sio Cafe. Como os seis já haviam deixado a Itália no decorrer das investigações, não foram processados.
Do A Tarde