No mês da mulher, os dados do boletim revelam que, em sua grande maioria, 52,36% das pessoas do sexo feminino foram as mais afetadas pelas arboviroses, seja dengue ou chikungunya. Entretanto, ressalta-se que essas doenças afetam ambos os sexos. Sendo assim, o cuidado deve ser levado em consideração para todos, independente do gênero. O documento informa ainda uma redução de 50% para os casos prováveis de dengue, quando comparados ao mesmo período do ano passado. Já para os casos prováveis de chikungunya, uma redução de 86%, também comparados ao mesmo período. E para os casos prováveis de zika, houve redução de 97%.
De acordo com a chefe do Núcleo de Doenças e Agravos Transmissíveis, Fernanda Vieira, os focos do mosquito Aedes aegypti, na grande maioria, são encontrados dentro de casa, quintais e jardins. “É fundamental cuidar de sua residência fazendo regularmente uma vistoria no quintal, jardim e calhas, além de vedar a caixa d’água e outros meios que acumulem água”, alertou.
A população deve colaborar no combate a essas doenças, não deixando água acumulada em pneus, calhas e vasos; adicionar cloro à água da piscina; deixar garrafas cobertas ou de cabeça para baixo. Medidas como essas podem fazer toda a diferença para impedir o registro de mais casos de arboviroses, além de receber em domicílio o técnico de saúde devidamente credenciado, para que as visitas de rotina sirvam como vigilância.
A SES prossegue o trabalho com ações junto aos municípios e às Gerências Regionais de Saúde, com monitoramento e assessoramento, realizando visitas técnicas e reuniões presenciais ou por webconferência. A sala de situação continua ativa e divulgando diariamente informações sobre as arborviroses. O Boletim Epidemiológico nº 3 está disponível no link: https://paraiba.pb.gov.br/diretas/saude/arquivos-1/vigilancia-em-saude/be-03_2023-arbo.pdf