“Eu estava olhando as rochas e vi um negócio amarelo brilhando. Achei que era uma sujeira”. Foi assim que o estudante de 12 anos, Álvaro Henrique Dias Freire, achou uma pepita de ouro em uma mina desativada em São João Del Rei (MG). O adolescente é de Carmo do Rio Claro (MG) e estava em excursão com a escola onde estuda.
A Mina de Ouro Tancredo Neves foi visitada pelos alunos do Instituto de Educação e Cultura de Carmo do Rio Claro. Eram cerca de 41 estudantes na viagem.
“O guia Giovane estava explicando e eu fiquei olhando para as rochas. Atrás dele tinha uma marca de barro que alguém deve ter feito com a mão. Aí eu olhei pro outro lado e vi um negócio amarelo brilhando. Pensei que era uma sujeira, mas quando perguntei pra ele [guia] e ele disse que era ouro fiquei muito feliz”.
A mina, segundo o responsável, está desativada há 50 anos. Atualmente ela é usada apenas para turismo e não é mais explorada. A pepita achada pelo Álvaro foi uma surpresa.
“No começo eles não acreditaram, mas quando o guia Giovane falou que era ouro, todo mundo ficou surpreso, querendo saber se era verdade que era um ouro mesmo”.
Muito curioso e atencioso, o que chamou a atenção do adolescente foi um brilho nas rochas.
‘Eu fiquei muito empolgado, porque eu não sabia como achar um ouro, não sabia como que era um ouro, nunca tinha visto de perto”.
Além dos colegas de escola, Álvaro estava com a mãe e o irmão caçula na viagem. Ruth não foi até a mina. A notícia de que o filho achou ouro deixou a mãe toda orgulhosa.
“Nossa, é um mistério. Eu fiquei sem entender. Como o guia falou, passou muito tempo, a mina estava desativada. Ele ter essa observação e encontrar uma coisa que é valiosa e desejada por todos é incrível e satisfatório. Não imaginávamos”, disse Ruth Dias Freire, mãe do Álvaro.
Segundo o professor, o responsável pela Mina de Ouro Tancredo Neves desce os sessenta metros todos os dias e nunca tinha visto a pepita de ouro.
Patrimônio com finalidade pedagógica
O professor Junio César Oliveira Martins disse que a pepita será tratada como “um bem do patrimônio para finalidade didática pedagógica”. Por isso, ainda será decidido se o ouro ficará na escola ou em museu.
Com o G1}
Foto: Lucas Magalhães/EPTV