O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 11 pessoas foram indiciados pela Polícia Federal (PF) na investigação sobre a venda de joias recebidas de presente pelo governo brasileiro.
Bolsonaro foi indiciado sob suspeita dos crimes de associação criminosa (com previsão de pena de reclusão de 1 a 3 anos), lavagem de dinheiro (3 a 10 anos) e peculato/apropriação de bem público (2 a 12 anos).
O inquérito deve ser enviado para o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, que pedirá manifestação à PGR (Procuradoria-Geral da República). O órgão pode decidir se denuncia o ex-presidente. Se isso ocorrer, cabe depois à Justiça decidir se ele vira réu e se responde ao processo.
Os outros indiciados são:
1) Mauro Cesar Barbosa Cid (apropriação de bem público, lavagem de dinheiro e associação criminosa)
2) Mauro Cesar Lourena Cid (lavagem de dinheiro e associação criminosa)
3) Fabio Wajngarten (lavagem de dinheiro, associação criminosa)
4) Frederick Wassef (lavagem de dinheiro, associação criminosa)
5) Bento Costa Lima de Albuquerque Júnior (apropriação de bem público e associação criminosa)
6) José Roberto Bueno Júnior (apropriação de bem público, lavagem de dinheiro e associação criminosa)
7) Julio Cesar Vieira Gomes (apropriação de bem público, lavagem de dinheiro, associação criminosa e crime funcional de advocacia administrativa perante a administração fazendária )
8) Marcelo da Silva Slveira (apropriação de bem público e associação criminosa),
9) Marcos André dos Santos Soeira (apropriação de bem público e associação criminosa)
10) Marcelo Costa Câmara (lavagem de dinheiro)
11) Osmar Crivelatti (lavagem de dinheiro e associação criminosa)