O prefeito de Campina Grande falou, nesta segunda-feira (2), pela primeira vez depois que efetuou uma demissão em massa de oito mil prestadores de serviço da Prefeitura no final da tarde da última sexta-feira. Em entrevista coletiva no início da tarde de hoje, Bruno Cunha Lima colocou a culpa no presidente Lula pelas demissões. Para ele, a diminuição das receitas do Governo Federal foi o motivo dele colocar para fora da gestão municipal tanta gente.
“Nós estamos falando aqui de um fato que é inegável, que é a diminuição das receitas do governo federal. O governo tem diminuído, mês após mês, as receitas, os repasses financeiros aos municípios e Campinas Grande sofre muito com isso, já que nós somos uma cidade importante que tem obrigações institucionais como Estado inteiro. Então, o mérito da questão não é o mérito político, eleitoral, partidário, tem absolutamente nada a ver”, disse.
Bruno ainda destacou que as demissões não tem nada a ver com o rompimento com Romero Rodrigues. Pessoas ligadas ao ex-prefeito da Rainha da Borborema alega que dos oito mil, cerca de 2 mil são servidores ligados a Romero e que a manobra é para cortar essas pessoas da gestão em um gesto contundente de rompimento. “O que você tiver, o que você ouvir a respeito disso, não é nada mais do que fofoca, do que futrica política”, ressaltou.
Bruno disse ainda que exonerou todo mundo depois do expediente e ainda mais em uma sexta-feira porque “o decreto foi assinado no fim da tarde de sexta-feira e geralmente é no fim do dia que o semanário é publicado então isso aqui não tem absolutamente nada a ver isso aí é mais uma vez é também fofoca e futrica de quem gosta de ficar enxergando política dentro do que não tem política”.