O sonho de quase todo ser humano com o mínimo de consciência do que está ocorrendo é que essa pandemia termine de uma vez só.
E, primeiramente, lá no fundo a essência interior de cada um, está uma porção de arrependimento de não ter feito mais nas aglomerações que deixamos de ir.
De antemão eu pondero que aquele ranço de não querer ver ninguém passou muito. Com essa extrema necessidade de isolamento, o momento agora é apontar para o futuro com filhos vacinados, segunda dose pra todos, um novo normal e protocolos contínuos e concretos para manter o vírus longe de circular.
Saudade de eventos, minha filha?
E os eventos são os principais sopros de quimera que alimentamos. Tem gente que faz planos mirabolantes tanto quando tem gente que só quer uma ‘aglomeraçãozinha’. Pensando nesse devaneio a Prefeitura do Rio ‘botou quente’ e anunciou um ano de eventos para marca esse momento.
Na programação, o prefeito antecipou que realizará o “maior Reveillon da história da cidade” e também vai apoiar as escolas de samba para o desfile na Marquês de Sapucaí.
Segundo o plano, se 80% dos cariocas tiverem tomado a primeira dose em 15 de novembro e 75% tiverem recebido a segunda dose, será possível liberar a população do distanciamento social e do uso de máscaras, que passarão a ser obrigatórias somente no transporte público e em unidades de saúde.
O calendário de eventos que marcará a reabertura vai realmente começar em 2 de setembro, com um festival que terá atividades culturais, artísticas e gastronômicas em espaços abertos. O evento contará com um ponto facultativo em 3 de setembro e vai se estender até o dia 5 de setembro. Estão previstos também a apresentação de DJs na orla, campeonatos de futebol e atividades esportivas ao ar livre.
Outros eventos serão anunciados futuramente, compondo um calendário anual que será concluído em 2 de setembro de 2022.
Sonho meu
Esperamos realmente boas novas por aqui também. O Nordeste é onde os ‘sudestinos passam férias’ e potencializa todo o nosso turismo. Além disso, os eventos que fazemos tipo ‘exportação’ são ricos culturalmente e provoca até em nós, ‘paraibanos’ e paraibanos, o desejo de festejar ao léu. Seja como for. Definitivamente. Aceitamos protocolos, teste e cartões de vacina. Em outras palavras, já deu.
Da Redação do Outro Tanto, com a Agência Brasil
Foto: FreePik