O Centrão e a Síndrome de Estocolmo de Bolsonaro

É incrível como as coisas mudam de acordo com a necessidade de se manter no poder para evitar ser preso. Antes de tudo o presidente dizia que em seu governo não haveria acordo com Centrão. Que o Centrão era um balcão de negócios formados por saqueadores e que em seu governo não haveria o famoso toma lá da cá.

Tempos depois o general de pijama Heleno canta: “Se gritar pega Centrão não fica um meu irmão”.

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O tempo passa e diante da necessidade de se manter no poder, o discurso começa a mudar e, de balcão de saqueadores, o Centrão passa ser aliado em prol da união nacional.

Conhecida também como: “ou você dá o meu ou as coisas vão começar a ficar chatas. A justificativa dada ao seu míope eleitor é: “precisamos da ajuda de todos para evitar a volta do nosso inimigo imaginário O Comunismo”.

Síndrome de Estocolmo

Tem uma síndrome conhecida como a Síndrome de Estocolmo.

Síndrome de Estocolmo é quando o refém passa a ter admiração pelo seu raptor e tenta buscar sua a simpatia. Parece que esse momento chegou a Bolsonaro que que agora se diz Centrão.

O presidente da República é do Centrão. Ele está tão refém do Centrão que agora é melhor se dizer parte dele.

Por Tito Augusto

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