A Paraíba enfrenta uma séria crise de saúde pública com uma explosão de casos de dengue, zika e chikungunya. De acordo com os últimos dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), foram notificados impressionantes 5.573 casos prováveis de arboviroses. A princípio, a dengue lidera as estatísticas, totalizando 4.864 registros. Além disso, há 632 casos de chikungunya e 77 de zika, Esses números alarmantes demandam uma ação urgente.
A gravidade da situação é ainda mais evidente ao considerar os registros de mortes relacionadas a essas doenças. A SES confirmou cinco óbitos este ano, sendo três devido à dengue e dois à chikungunya. As vítimas dessas enfermidades incluem pessoas de diferentes idades e regiões do estado. Dessa forma, ressalta a importância de medidas preventivas e de controle eficazes.
Entre os casos confirmados de óbito por dengue, destacam-se uma jovem de 24 anos de Camalaú. Ao mesmo tempo, uma mulher de 42 anos de Conde e um homem de 60 anos de Campina Grande. Já as mortes relacionadas à chikungunya foram de um homem de 57 anos de Sapé e uma criança de 1 ano de João Pessoa.
Investigação
Além das mortes confirmadas, há três óbitos em investigação, o que reforça a gravidade da situação e a necessidade de uma resposta rápida e eficiente por parte das autoridades de saúde. Os casos em investigação incluem uma criança de Caldas Brandão, um homem de Cabedelo e outro de Soledade, cada um com suas próprias complicações de saúde.
Diante desse cenário preocupante, é essencial que a população esteja ciente dos riscos e adote medidas de prevenção, como a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, uso de repelentes, tela em janelas e portas, entre outras práticas recomendadas pelas autoridades de saúde. Além disso, é fundamental que haja um esforço conjunto entre governo, profissionais de saúde e comunidade para conter a propagação dessas doenças e proteger a população paraibana.