A ministra Cármen Lúcia será eleita presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o biênio 2024-2026, nesta terça-feira (7). Cármen Lúcia substituirá Alexandre de Moraes na Corte a partir de junho e estará à frente da Justiça Eleitoral nas eleições municipais deste ano.
Esta será a segunda vez que Cármen Lúcia chefiará o TSE. Em 2012, a ministra tornou-se a primeira mulher na história a presidir a Justiça Eleitoral. À época ela liderou a instituição nas eleições municipais, sendo sucedida no comando da Corte pelo ministro Marco Aurélio Mello no ano seguinte.
Cármen Lúcia compõe o plenário do TSE desde agosto de 2020, data em que tomou posse como ministra substituta. Dois anos depois, foi empossada ministra efetiva do órgão.
História na Justiça Eleitoral
Cármen Lúcia foi a primeira mulher a presidir o TSE, quando comandou as Eleições Municipais de 2012. Ela volta a ocupar uma das três cadeiras destinadas aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do qual faz parte há 16 anos.
Perfil
Natural de Montes Claros (MG), Cármen Lúcia se formou em Direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG) e fez mestrado em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Também atuou como professora titular de Direito Constitucional da PUC-MG, como advogada e procuradora do estado de Minas Gerais.