Se teve uma coisa que ocorreu neste período eleitoral foi um corre-corre dos políticos para tentar fechar chapas e coligações quando o momento do calendário eleitoral era somente para escolha de partido.
A princípio, muita movimentação foi registrada na Paraíba. Vimos o Republicanos ganhar tamanho e peso com a filiação de importantes nomes como Adriano Galdino, Raniery Paulino outros políticos de renome no Estado.
A Paraíba também acompanhou as movimentações no PSB, que revigorou com a volta de João Azevêdo. Dessa forma, pôde aspirar para eleger nomes para a Assembleia e Câmara Federal, além da própria reeleição do socialista.
O PT também se movimentou filiando antigos girassois como Ricardo Coutinho, Estela Bezerra, Jeová Campos e Cida Ramos. Além disso, anunciou de antemão aliança com o senador Veneziano, tentando o apoio total do MDB e, principalmente do presidente Lula.
Nesse interim, a vaga de senador na chapa de João Azevêdo foi o que mais chamou atenção. Com Efraim Filho e Aguinaldo Ribeiro no paréo, outra novidade veio à tona na última sexta-feira (22). O deputado Ricardo Barbosa revelou que Efraim já era o nome escolhido por João. E que, por questão de horas, ele perdeu o posto ao antecipar seu futuro e anunciar apoio a Pedro Cunha Lima.
Nada definido
Foi só João Azevêdo chegar de viagem que ele se prontificou a negar tudo o que Ricardo Barbosa disse em sua entrevista à Rádio Arapuan. Ponderou mais uma vez que o momento não é de pensar em formação de chapa e que nada esteve ou está definido.
Com seu estilo de governar de falar pouco e fazer muito, João leva para o campo político toda a sua sapiência de só se pronunciar quando necessário. Contudo, em um estado como a Paraíba onde qualquer coisa reverbera de ganha significado próprio, o silêncio de João parece ter sido ensurdecedor para alguns.