O Treze busca o reconhecimento do título da Série B do Brasileiro de 1986, que seria compartilhado com o Criciúma, Central e a Inter de Limeira. O mandatário do clube paraibano, Artur Bolinha, quer solucionar “de uma vez por todas a questão” para que o time seja oficialmente declarado um dos campeões nacionais.
Bolinha defende que o título da Série B de 1986 seja dividido entre o Treze, Central, Criciúma e Inter de Limeira, pois cada clube ganhou um grupo do Torneio Paralelo daquele ano e assegurou o “acesso” para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro.
Na carta de argumentos do Treze, enviada à Federação Paraibana de Futebol para que encaminhasse à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o clube cita exemplos de regulamentos parecidos em que houve a homologação do título da Série B – mesmo com o acesso no mesmo ano. São os casos do Juventus-SP (que disputou a Taça de Ouro em 1983 e no mesmo ano conquistou a Taça de Prata) e do Uberlândia (campeão da Copa CBF de 1984, reconhecida como Série B). Mais recentemente, o Paraná Clube conquistou o Módulo Amarelo da Copa João Havelange de 2000, e subiu no mesmo ano. O São Caetano, vice-campeão, chegou a também disputar o título da primeira divisão.
“Em relação ao pleito do Treze, tudo é mais simples e mais claro: a Taça de Prata, o Campeonato Brasileiro da Série B e o Torneio Paralelo têm exatamente a mesma finalidade, a mesma até hoje: qualificar clubes para a elite do futebol nacional. Não é justo que apenas os vencedores de 1986 sejam privados da honra, apenas porque a entidade organizadora da competição não estabeleceu critérios de desempate e de declaração de Campeão, como fez tanto antes como depois de 1986”, diz parte da exposição de argumentos apresentada pelo Treze.