A Paraíba está enfrentando um aumento significativo nos casos de dengue, chikungunya e zika. Os números alarmantes são da Secretaria de Estado da Saúde (SES). De acordo com o balanço mais recente, somente no primeiro trimestre de 2024, o estado registrou 6.259 casos prováveis de dengue, 741 de chikungunya e 86 de zika. Esses números representam uma média de 77,86 casos prováveis de arboviroses por dia, o que evidencia a gravidade da situação.
Além disso, a SES reportou o registro de 83 casos de arboviroses com sinais de alarme e gravidade. A maioria desses casos está concentrada na capital paraibana, João Pessoa. Mas também foram notificadas situações em diversos outros municípios do estado. Preocupantemente, um levantamento realizado nos 223 municípios paraibanos revelou que 166 deles, o equivalente a 74,4% do total, estão em situação de alerta ou risco para ocorrência de arboviroses.
Infelizmente, o aumento no número de casos não é a única preocupação. A SES também confirmou o falecimento de cinco pessoas em decorrência dessas doenças, sendo três vítimas da dengue e duas da chikungunya. As vítimas são de diferentes municípios, incluindo João Pessoa, Campina Grande e Sapé, evidenciando a disseminação dessas doenças em todo o estado.
Além das mortes confirmadas, a SES está investigando outros quatro óbitos que podem estar relacionados às arboviroses. Essa situação demanda uma resposta urgente por parte das autoridades de saúde, que precisam intensificar as medidas de prevenção, controle e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor dessas doenças.
O que os paraibanos podem fazer para combater a dengue?
É essencial que a população também se engaje nesse esforço coletivo. Ao mesmo tempo, adotando medidas preventivas em suas casas. Eliminar possíveis criadouros do mosquito é essencial para evitar a propagação da doença. Além disso, buscar atendimento médico urgente ao apresentar sintomas suspeitos. A prevenção é a melhor forma de combater essas doenças e proteger a saúde de todos.